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sábado, dezembro 10, 2005

5ª Jornada (25 Setembro 2005) 

FCPORTO 2 - Belenenses 0 (Bruno Paixão - Setúbal )

- 56´Num lance extremamente rápido e com muitos jogadores a , Jorginho nenficiou de posição irregular para fazer o 2-0, mas era muito díficil para o assistente ver como bem diz Jorge Coroado.


Penafiel 1 - Benfica 3 ( Olegário Benquerença - Leiria )

- 10´Petit faz pénalti sobre N´Doye. Petit apoia-se impedindo-o de saltar.Mas nada...

- 78´Mais uma carga de Manuel Fernandes sobre Bruno Amaro para pénalti? Depende da intensidade...Se fosse ao contrário marcaria de certeza...a roubalheira continua...


Sporting 1 - Setúbal 0 ( Paulo Baptista - Portalegre)

- 19´ Pénalti e expulsão do guarda-redes do Setúbal. Sobre este lance uma dissertação interessante do MST: "Ao minuto 19 do jogo de Alvalade o árbitro Paulo Baptista resolveu o jogo a favor do Sporting, assinalando penalty contra o Vitória e expulsão do guarda-redes setubalense. Resolveu-o, diga-se, de acordo com as regras e, portanto, nada há a dizer contra a decisão dele: considerou que Deivid foi tocado pelo guarda-redes, quando estava em posição de marcar golo, e, sendo assim, as regras mandam que assinale penalty e mostre o vermelho ao infractor. Não é a decisão do árbitro que está em causa mas a própria regra. Esta regra é equívoca, injusta e contra o espectáculo.

- Equívoca porque exige do árbitro um juízo de valor totalmente subjectivo, as mais das vezes fundado num palpite: o jogador derrubado estaria ou não em posição flagrante de poder marcar golo? Cada cabeça sua sentença - o que, numa decisão de tal forma gravosa, não é recomendável...

- Injusta porque, na prática, equivale a duas penalidades máximas na mesma jogada: a expulsão directa e o penalty. Faz muito mais sentido que o vermelho directo seja mostrado fora da área, a quem derruba um jogador que se vai isolar, que dentro da área. Porque, dentro da área, o penalty dá quase sempre como resultado um golo, enquanto o livre fora da área só raramente tem essa consequência. Um critério de adequação da justiça estabeleceria como regra que este tipo de jogada, se cometido fora da área, devia dar lugar a livre directo e expulsão e, se cometido dentro da área, a penalty e cartão amarelo.

- Enfim, a regra em vigor contribui claramente para estragar o espectáculo, já que oferece uma clara oportunidade de golo a uma equipa e, simultaneamente, uma superioridade numérica que, se adquirida logo de início, como sucedeu em Alvalade, desequilibra o jogo e condena a equipa do infractor a remeter-se à defesa até final.

- Mas esta regra tem também um mal acrescido: é que, ponderando todas as suas consequências para o próprio jogo, há muitos árbitros, incluindo alguns dos mais conceituados do Mundo, que se recusam a aplicá-la em todo o seu rigor: ficam-se pelo penalty e pelo amarelo. Mas como, apesar de muitos, não são todos, e há sempre os outros, como Paulo Baptista, que seguem a lei à letra, está estabelecido um critério aleatório, variando de árbitro para árbitro, com toda a incerteza e toda a injustiça a que isso se presta. Anteontem o Sporting beneficiou, e sem contestação possível, de um critério estrito do árbitro nesta matéria. Mas se amanhã o critério for outro, ou for o mesmo contra o Sporting, lá virá o inevitável dr. Dias da Cunha bramar contra a arbitragem e o sistema. Esperem para ver..."






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